quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

contos de meia noite


Quando ela abriu seus olhos o lugar em que estava não parecia nada aconchegante e protetor, ela não sabia o que fazia ali, ela não sabia porque estava ali, a unica coisa que conseguia ver era uma finda luz de lua que entrava pela enorme janela...
Ela chegou mais perto da janela, e olhou.... Era alto, tão alto que aquela menina não conseguia encontrar nada que seus olhos conseguissem indentificar além da escuridão entristecida...
Ela foi escorregando pela parede em uma tentativa que não a levaria a lugar algum, de tentar sumir, se tornar parte daquela parede, ao invez do medo que se transformava sua alma gêmea naquela escuridão constante e amendrontadora.
Nossa menina resolveu correr, procurou com seu tato alguma porta enquanto andava pelo quarto, ao encontrar e abri-la saio correndo, o mais rapido que conseguia, gritava por nomes que ela sabia e conhecia... de pessoas, de anjos, de amigos, de amores...
Nenhum deles aparecia, nenhum deles apareceu, ela estava perdida em um mar de solidão constante que apertava cada vez mais seu coração contra seu medo.
Ali estava ela com sentimentos prensados e afogados em um mar de duvidas infiéis sem fim.
Ela gritou, gritou... mais ele parecia mais um sussuro timido e inquieto.
Ela olhava aquele corredor que parecia ter quilometros e quilometros de estenção, e nunca conseguia ver um fim. Um ponto de chegada, ou sequer de partida.
Ela sentada ali começou a chorar afinal ela não sabia o que fazer, ia correr.... mais para aonde? podia pular.... mais aonde ela cairia?
Então quando começava a chorar, algo totalmente branco a aconchegou em suas asas, como se um anjo e sim... era um anjo com um sorriso encantador como o sol timido do inverno, aquelas lagrimas que caiam como as flolhas das arvores no outono, renovando, pra nascer novos sentimentos... foram acalmadas por aquele abraço...
Ela fechou seus olhos e durmiu, embalada por aquela voz que cantava para ela, acolhida naquele abraço e por aquele perfume que lhe tranquilizava....
Quando acordou, sorriu por ver que era somente um sonho, mais seu coração se sentiu tão imensamente sozinho...
Ela queria abraço, queria colo, queria beijos, ela queria cafuné...
Queria um chá quentinho bem adocicado com gosto de morangos.
E ela acordou pra procurar carinhos e abraço nesse dia.
E querendo ir durmir novamente... talvez o anjo a salve como faz sempre em seus sonhos desde seus pequenos 5 anos de idade.

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